sábado, 4 de setembro de 2010

O Ministério Profético no novo testamento

O termo “profeta” aparece várias vezes no Novo Testamento, não só em referência aos profetas do Antigo Testamento mas também em referência a cristãos que possuíam o dom da profecia.
- Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesses principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At. 2.17; 4.8; 21.4).

De forma clara e objetiva, o que fica aqui evidente, é que o ministério profético foi uma realidade presente nas narrativas e ensinos do Novo Testamento, e ainda continua sendo uma realidade em nossos dias (não se encerrou com João Batista). A prova disto?

- O próprio Jesus continuou exercendo o ministério profético após João Batista, falando em nome do Pai (Jo 4.34; 5.30; 6.38; 14.24). Um claro exemplo de mensagem profética no Novo Testamento são as cartas às sete igrejas em Apocalipse 2 e 3, marcadas por denúncias, alertas, advertências e um convite ao arrependimento, para se livrar do juízo iminente.
- A função do profeta na igreja incluía o seguinte: (a) Proclamava e interpretava cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3). (b) Devia exercer o dom de profecia [...]. (c) às vezes, ele era vidente (cf. 1 Cr 20.29), predizendo o futuro (At. 11.28; 21.10,11). (d) Era dever do profeta do NT, assim como para o AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
- A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1 Co 14.29-33; 1 Jo 4.1).

- Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1 Co 14.3; cf. MT 23.31-38; Lv 11.49; At. 7.51,52). [...] a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidentes entre os fiéis (1 Co 14.3; 1 Ts 5.19-21; AP 3.20-22).
-Em seu livro "A Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria", publicado atualmente pela CPAD, o pastor Severino Pedro, escrevendo sobre o ministério profético na atualidade, relata que:

"João Batista o último profeta da Dispensação da Lei, entra em o Novo Testamento como profeta de grande poder. Porém, nele é sem dúvida encerrado este ofício de acordo com o estilo e norma da Antiga Aliança. Jesus disse: 'A lei e os profetas duraram até João...' (Lc 16.16). Agora em Jesus e através de Jesus, se inicia uma 'Nova Ordem Ministerial', composta pelos profetas do Ministério do Espírito Santo'".
(No meu ponto de vista o ministério profético do antigo testamento, foi regido diretamente por Deus, Ele próprio falava face a face com o profeta, já na nova ordem ministerial do novo testamento o Espírito Santo fala ao coração do profeta e este transmite a mensagem).
O que quase não se vê nos dias atuais são profetas "frouxetas" exortando a igreja ao arrependimento.Porque será, temos medo que seremos excluídos,rejeitado,mau interpretados? Ou simplesmente queremos ser bem vistos, profetas de baal,só falam o que as pessoas querem ouvir.

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